Tiktok: a rede social do momento

Já foi a altura do Facebook, já foi a altura do Instagram, e se formos muito atrás, já foi o momento do Nokia 3310. Agora, é o momento do TikTok. Dizer que é a rede social do momento é verdade em vários sentidos: é “do momento”, por se tratar de uma plataforma que consiste em vídeos curtos, de 15 a 60 segundos; depois, é do momento, pela grande explosão que esta app teve, nos últimos meses, em que quase todo o mundo passou por um período de confinamento. E em que quase todo o mundo passou esse confinamento no Tiktok.

Como acontece com praticamente todas as redes sociais, o Tiktok já cá andava antes de o conhecermos. Criado em 2016 para o mercado chinês, com o nome de Douyin, internacionalizou-se com o nome atual em 2017, mas só nos finais de 2019 é que se pode dizer que se tornou numa rede social global – já vamos a números concretos, mais à frente.

Como dissemos, o Tiktok é uma rede social que consiste em vídeos curtos e divertidos, com uma extensa variedade de temas – o grande atrativo desta app -, desde dobragens de vozes de famosos, passando por danças que seriam constrangedoras noutro sítio qualquer, mas que no Tiktok tornam-se normais. A app apresenta, assim, o formato de uma rede social de clipes, onde é possível, tal como noutras redes sociais, comentar e partilhar as publicações, além de fazer ‘like’ e seguir os perfis de outros utilizadores. Em algumas situações, os vídeos do Tiktok são também repostados no Instagram do utilizador, por haver integração entre as plataformas.

Esta relativa simplicidade de utilização, com uma enorme diversidade de conteúdos ao dispor dos utilizadores, conjugados com o tempo livre que muitas pessoas tiveram durante a quarentena, deram origem a um cocktail perfeito para dar asas à criatividade, levando a que o Tiktok se tornasse na rede social da Covid-19 – ou na rede social para que as pessoas se distraíssem da Covid-19, bem entendido.

Tiktok para miúdos e graúdos, lá fora e cá dentro

Prometemos números concretos e já se sabe que não falhamos nas promessas. Então, nos primeiros dois meses de confinamento, entre meados de março e meados de maio, o Tiktok contou com 500 mil novos utilizadores em Portugal, um crescimento de 36%, totalizando 1,8 milhões de utilizadores no nosso país, segundo dados da Azerion Portugal, empresa responsável pela gestão da publicidade do TikTok no mercado nacional.

Não se pode dizer, para já, que o ‘vício’ seja muito grande: em média, uma pessoa passa 50 minutos e abre a app 7 vezes por dia. Em termos demográficos, 65% das pessoas que utilizam o Tiktok são mulheres e 73% de todos os utilizadores situam-se entre os 14 e os 24 anos.

Esta foi, aliás, uma das mudanças que a quarentena trouxe, um alargamento etário da utilização do Tiktok, já que, estando a família toda em casa, os pais passaram a alinhar nos programas dos filhos, que geralmente passam pelas redes sociais, como sabemos, e em particular, pelo Tiktok. E isto aplica-se não apenas ao ‘comum dos mortais’, mas também a figuras como Sir Anthony Hopkins, que, do alto dos seus 82 anos, criou uma conta e viralizou (não no sentido de ter o vírus) com o desafio de dançar uma música do cantor Drake. Não ficou no silêncio dos inocentes, portanto.

Já que estamos a falar de um grande nome do cinema mundial, avançamos com números do Tiktok em todo o mundo. Assim, a rede social está presente em 155 países, onde contabiliza 1,7 mil milhões de utilizadores, também com uma maioria de mulheres (56%) e com um tempo de utilização ligeiramente superior ao nosso: 66 minutos e 13 aberturas da app por dia.

Estratégia de marcas no Tiktok

Não era artigo do nosso blog se não disséssemos que, sim, também para estar no Tiktok é preciso ter uma estratégia, com objetivos bem definidos. Os conteúdos deverão ser pensados de raiz para esta rede e devem ser curtos, divertidos, rápidos e imediatos, adequando-se à essência da plataforma.

Algumas marcas, como a Disney, a Gilette, a McDonald’s ou a Samsung já começaram a investir em publicidade destinada a esta rede social, aproveitando bastante este ‘boom’ e a originalidade e imediatismo dos conteúdos, embora ainda de forma tímida, comparando com o que fazem no Facebook e, sobretudo, no Instagram, até porque, nestas, as marcas já atuam há mais tempo.

O Tiktok já conta com métricas de ‘likes’, partilhas e reações, mas está cada vez mais a focar na vertente de métricas para anúncios, pelo que também neste âmbito será, ao que tudo indica, uma aposta de futuro – de um futuro muito próximo.

Como certamente já aconteceu com todos nós, antes de criarmos um perfil numa rede social, passamos pela fase de negação, dizendo que não precisamos daquilo e que nunca vamos instalar a app; depois, acabamos por aceitar e entramos; interessamo-nos e ficamos deslumbrados, ao ponto de nos tornamos influencers – bem, só em alguns casos. Os especialistas em redes sociais preveem, sem grande margem de erro, que o mesmo venha a acontecer ou esteja já a acontecer com o Tiktok.

Mas diga-nos: já experimentou o Tiktok? Se ainda não, esperamos que este artigo tenha convencido a que experimente. Ficamos à espera desses vídeos originais!

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