Métricas de email marketing: a utilidade da taxa de cliques
O email marketing é um dos mais eficientes canais de comunicação para o seu negócio, sobretudo se for utilizado e analisado corretamente. Desde logo, esta é uma ferramenta que lhe permite ter uma relação mais próxima com o cliente ou potencial cliente, por ser uma comunicação direcionada e que não corre tanto risco de se perder no tempo – a mensagem pode ficar lá para baixo, na caixa de entrada do destinatário, mas está lá visível na mesma, o que não acontece no ‘feed’ de uma rede social, por exemplo.
Assim, para fazer um bom trabalho de marketing digital, é essencial medir o desempenho e lidar com números, isto é, neste caso, analisar as métricas do email marketing.
Claro que o mais importante é alinhar o que quer comunicar com os objetivos de negócio. Por exemplo, se tem como objetivo aumentar a quantidade de vendas, tem que perceber por que é que vendeu mais (ou menos) e em que fase é que essa diferença aconteceu.
Desta forma, deve, antes, ter a certeza de que a maior parte dos destinatários recebe os seus emails. Mas isso não chega: além de receberem, eles devem abrir as mensagens e, preferencialmente, clicar nelas. O clique leva a uma página de produto e, se ambas as coisas estiverem integradas, vai saber quando a compra é realizada e se o utilizador veio porque recebeu um email, abriu e clicou.
Portanto, analisando as métricas de email marketing, não apenas vende mais, mas sabe de quais emails é que provêm mais vendas, refletindo sobre que tipo de abordagem é que a sua audiência mais gosta, que imagens mais a impactam ou que cores resultam melhor.
Há bastantes métricas para as quais podemos virar a nossa atenção, como a taxa de entrega, a taxa de abertura ou a taxa de rejeição, mas neste artigo vamos focar-nos apenas na taxa de cliques (CTR ou Click-Through Rate).
Taxa de cliques: o que é e o que conta?
O CTR é a métrica mais desejada de uma campanha de email marketing, pois representa a última etapa de conversão realizada nesse canal. Depois disso, o potencial cliente acede ao site do seu negócio – aí, vai ter que avaliar outras métricas.
Os bons softwares de email marketing, como o E-goi ou o Mailchimp, permitem não só saber que uma pessoa clicou na mensagem, mas também perceber onde clicou e que comportamento teve no seu site, depois desse clique – a este procedimento, chama-se ‘tracking’.
Se realizar este rastreamento dos seus emails, vai perceber a relação entre o conteúdo e a conversão, navegação e até mesmo abandono de carrinho por parte dos consumidores, se for caso disso.
Trazemos algumas ilações sobre a taxa de cliques, com base nas newsletters enviadas para a base de dados de um dos nossos clientes, durante este ano. Nas newsletters em que obtivemos uma taxa de clique superior à média, concluímos o seguinte:
– Newsletters com conteúdo em GIF ou vídeo e que reporta apenas a uma solução de produto da empresa, tem mais utilizadores a clicar;
– Quando existem dois botões – “Ver vídeo” e “Pedir amostra” -, o utilizador clica mais no vídeo;
-Quando comunicamos eventos (por exemplo, participação em feiras nacionais/internacionais), a taxa de cliques é mais elevada e, neste caso, apenas existia uma imagem, com links relativos à informação do evento, e não havia botões.
Já nas newsletters com taxa de clique inferior à média, as conclusões foram:
– Newsletters muito extensas e com informação diversa têm menos cliques;
– Quando o botão fica no final das newsletters e estas são extensas, há menos cliques;
– As newsletters com imagens apenas das soluções, sem a aplicação prática das soluções que a empresa apresenta, também têm menos cliques.
Esta análise é geral, centrada em diversas variáveis e, claro, o que resulta neste caso pode não resultar noutro. É sempre uma questão de testar o que mais ‘atrai’ o seu cliente e o que mais convém ao seu negócio. Mas só poderá testar e só poderá saber os resultados, se utilizar o email marketing, analisar o que as métricas dizem e entender a importância de todos estes procedimentos.